Criado em 2002, por portaria do Procurador Geral de Justiça, inicialmente com cinco integrantes, o Grupo de Trabalho de Combate ao Racismo do Ministério Público de Pernambuco surgiu com o objetivo de construir estratégias de enfrentamento ao racismo através da discussão, sensibilização e capacitação de membros e servidores a partir do conceito de Racismo Institucional e suas consequências na reprodução das desigualdades históricas que atingem a população negra. A ideia é possibilitar uma mudança de atitude nas práticas cotidianas dos integrantes da instituição. Incorporando, desde o início, a articulação com o Movimento Social Negro, o GT Racismo busca interagir com as demais instituições na perspectiva desse enfrentamento. Em 2012, nova portaria ampliou a atuação do Grupo para incluir a defesa dos direitos dos Povos Indígenas e Ciganos. Em 2017, adequou sua atuação para incluir os dispostos nas recomendações nº 40 e 41 do Conselho Nacional do Ministério Público.

Atualmente, o GT Racismo é composto por quatorze membros e servidores, sendo duas procuradoras de justiça, cinco promotoras, quatro promotores, duas servidoras e um servidor. Em reuniões mensais, o grupo discute e organiza ações efetivas que são desenvolvidas junto aos demais membros, tais como seminários, debates, grupo de estudo e oficinas de capacitação e sensibilização, encaminhando denúncias, dialogando sobre questões transversais, além de promover a integração com o movimento social negro e organizações não governamentais afins, universidades, gestores do sistema de Justiça e Segurança, Saúde, Educação e Assistência Social.

GT Racismo

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